Estejam todos descansados. O PM sabe o que está a fazer. O défice não mete medo ao nosso super PM. Já acabou com ele uma vez, sabe como acabar outra vez e está determinado a fazê-lo.
Primeiro: É sempre engraçado ouvir que o PM está determinado. Ele considera importante dizer a palavra “determinado” porque ficamos convencidos que ele realmente vai fazer alguma coisa. O que por outro lado quer dizer que se ele não disser a dita palavra, o mais provável é as pessoas assumirem que não se vai fazer nada. Por estas e por outras é que ele é um super PM e não um PM qualquer.
Segundo: Já acabou com ele uma vez? LOOL… as aparências iludem e não foi bem assim ou senão não teríamos acabado nesta situação. Não foi uma boa limpeza, foi sim esconder o problema debaixo do tapete. Esconder neste caso implicou aumentar impostos, desorçamentar e aproveitar as melhorias do sistema de cobrança fiscal que proporcionaram uma subida de receitas que neste momento já está devidamente absorvida por mais despesa.
Terceiro: Vai fazer outra vez a mesma coisa? Ou será que há outro “esquema” desta vez? Privatizações, venda de ouro, comprometer o pouco património do estado que ainda resta? Mas não estaremos a atrasar a resolução do problema? É obvio que estas respostas não estão no OE 2010, estas coisas têm de ser feitas com descrição. Por isso é que as agências de rating acham que o esforço é pequeno. Ora, se não está lá escrito, é normal que achem. E depois de implementados os “esquemas” dir-se-á mais uma vez que o governo resolveu o problema do défice com uma competência merecedora dos melhores elogios.
Quarto: Bem, não levemos o discurso tão à letra. Na verdade isto é só conversa para seduzir as agências de rating. Mas será assim tão fácil enganar agências de rating? Será que o facto das contas da Alemanha estarem a ser afectadas pela irresponsabilidade dos governos do Sul da Europa, não pesará mais nas decisões das agências de rating? O PM deve estar com dores de cabeça com todos estes problemas que não sabe como disfarçar. Coitado. Está tudo a acontecer antes de tempo. Em 2013 ou 2014 é que nos deveríamos estar a preocupar com contas. E nessa altura já ele estaria noutro lugar, ao sol certamente, como aconteceu antes com o seu antigo chefe Guterres e antes do antes com tantos outros. Não vai ser na vez dele que as coisas se passarão de maneira diferente.
Quinto: Então e os grandes investimentos? Como é possível controlar as contas e ao mesmo tempo fazer investimentos faraónicos em infra-estruturas vitais para que o PM fique na história como aquele que modernizou Portugal? Os esquemas vão ter mesmo que ser muito grandes porque as obras não podem parar. Prioridades são prioridades e quem manda no nosso destino é o PM, não são as agências de rating! Só é chato é se pararem de nos dar dinheiro. Isso seria de todo injusto e desproporcionado tal como as comparações com a Grécia. Pelo menos já temos o discurso do coitadinho bem oleado.
Primeiro: É sempre engraçado ouvir que o PM está determinado. Ele considera importante dizer a palavra “determinado” porque ficamos convencidos que ele realmente vai fazer alguma coisa. O que por outro lado quer dizer que se ele não disser a dita palavra, o mais provável é as pessoas assumirem que não se vai fazer nada. Por estas e por outras é que ele é um super PM e não um PM qualquer.
Segundo: Já acabou com ele uma vez? LOOL… as aparências iludem e não foi bem assim ou senão não teríamos acabado nesta situação. Não foi uma boa limpeza, foi sim esconder o problema debaixo do tapete. Esconder neste caso implicou aumentar impostos, desorçamentar e aproveitar as melhorias do sistema de cobrança fiscal que proporcionaram uma subida de receitas que neste momento já está devidamente absorvida por mais despesa.
Terceiro: Vai fazer outra vez a mesma coisa? Ou será que há outro “esquema” desta vez? Privatizações, venda de ouro, comprometer o pouco património do estado que ainda resta? Mas não estaremos a atrasar a resolução do problema? É obvio que estas respostas não estão no OE 2010, estas coisas têm de ser feitas com descrição. Por isso é que as agências de rating acham que o esforço é pequeno. Ora, se não está lá escrito, é normal que achem. E depois de implementados os “esquemas” dir-se-á mais uma vez que o governo resolveu o problema do défice com uma competência merecedora dos melhores elogios.
Quarto: Bem, não levemos o discurso tão à letra. Na verdade isto é só conversa para seduzir as agências de rating. Mas será assim tão fácil enganar agências de rating? Será que o facto das contas da Alemanha estarem a ser afectadas pela irresponsabilidade dos governos do Sul da Europa, não pesará mais nas decisões das agências de rating? O PM deve estar com dores de cabeça com todos estes problemas que não sabe como disfarçar. Coitado. Está tudo a acontecer antes de tempo. Em 2013 ou 2014 é que nos deveríamos estar a preocupar com contas. E nessa altura já ele estaria noutro lugar, ao sol certamente, como aconteceu antes com o seu antigo chefe Guterres e antes do antes com tantos outros. Não vai ser na vez dele que as coisas se passarão de maneira diferente.
Quinto: Então e os grandes investimentos? Como é possível controlar as contas e ao mesmo tempo fazer investimentos faraónicos em infra-estruturas vitais para que o PM fique na história como aquele que modernizou Portugal? Os esquemas vão ter mesmo que ser muito grandes porque as obras não podem parar. Prioridades são prioridades e quem manda no nosso destino é o PM, não são as agências de rating! Só é chato é se pararem de nos dar dinheiro. Isso seria de todo injusto e desproporcionado tal como as comparações com a Grécia. Pelo menos já temos o discurso do coitadinho bem oleado.